o Artigo:
"A Noite de Shamain (os Celtas contavam o tempo por noites e não por dias), o Ano Novo Celta, noite de 31 de Outubro para 1 de Novembro, enquanto fim e início de um ciclo, era considerada a noite em que os mortos visitavam os vivos, nomeadamente, as respectivas famílias e entes queridos. O Esconjuro da Queimada remonta a esta tradição originária e tem como objectivo garantir que os vivos não sejam contaminados pelos mortos, mas também garantir a ressurreição.
Os druídas teriam feito um pacto com o deus Dagda (Eochaid Ollathair – Pai de Todos – Dagda – o Bom Deus) e por isso se acendia o seu caldeirão, o Caldeirão da Abundância ou Caldeirão de Sangue; quem dele estivesse próximo seria alimentado, e até os mortos que nele fossem mergulhados seriam purificados dos seus pecados e voltariam à vida. Na Noite de Shamain os Celtas apagavam todos as candeias e fogos das suas habitações, simbolizando o domínio da morte, e todos saíam para o centro das povoações, onde ferviam num caldeiro todas as bebidas alcoólicas que tivessem, junto com vários frutos doces, até que se tornassem um licor (a queimada), que depois bebiam fartamente, entre música, danças e cânticos, até que caíssem, ébrios e cansados. Durante este sono beijavam os seus mortos, e vida e morte reconciliavam-se. De manhã, ao acordarem junto à fogueira do caldeiro, levavam para as suas casas uma brasa, com que ateavam de novo as lareiras e as candeias, símbolo da ressurreição e do início de um novo ciclo de vida, ou Ano Novo."
Os druídas teriam feito um pacto com o deus Dagda (Eochaid Ollathair – Pai de Todos – Dagda – o Bom Deus) e por isso se acendia o seu caldeirão, o Caldeirão da Abundância ou Caldeirão de Sangue; quem dele estivesse próximo seria alimentado, e até os mortos que nele fossem mergulhados seriam purificados dos seus pecados e voltariam à vida. Na Noite de Shamain os Celtas apagavam todos as candeias e fogos das suas habitações, simbolizando o domínio da morte, e todos saíam para o centro das povoações, onde ferviam num caldeiro todas as bebidas alcoólicas que tivessem, junto com vários frutos doces, até que se tornassem um licor (a queimada), que depois bebiam fartamente, entre música, danças e cânticos, até que caíssem, ébrios e cansados. Durante este sono beijavam os seus mortos, e vida e morte reconciliavam-se. De manhã, ao acordarem junto à fogueira do caldeiro, levavam para as suas casas uma brasa, com que ateavam de novo as lareiras e as candeias, símbolo da ressurreição e do início de um novo ciclo de vida, ou Ano Novo."
O meu comentário em fase de aprovação e que não deverá ficar online, lol.
"A visão de panteão dos Deuses Celtas é um pouco se não demasiado vista ao estilo da sociedade romana. Os Celtas não tinham uma hierarquia definida dos seus deuses e embora havendo deuses comuns, é cada vez mais aceite que cada tribo tinha os seus próprios Deuses.
i.e Teutane, era o Deus da Tribo ...:)
É preciso ter cuidado com as imprecisões... "até os mortos que nele fossem mergulhados seriam purificados dos seus pecados e voltariam à vida"... Os celtas faziam sacríficios de animais e até humanos.
É preciso ter cuidado com o que lemos, para que depois estejamos certos da informação lida. E sobre os Celtas há muita literatura de ficção e não científica ou histórica.
Bom Samhain :)"
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